Como a bela adormecida na sua tumba enevoada de esquecimento dormi um sono pesado, conservado numa lembrança inquietante, numa imobilidade maldita
Acordei...não me lembro de nenhum sonho, simplesmente não sei onde estava
Mesmo assim o tempo não parou e a vida que sempre foi minha não aconteceu
Retornando ao rio "correntoso" da vida, despertei em movimento, olhei para trás, lembrei de vultos, de uma vida sob um encanto de sonho fora de esquadro
Acordei...
Tudo tem consequência
Dormi.
Dormi tempo demais?
Todavia a vida é minha
Despertei distante da margem segura das escolhas com rumo
Num lugar qualquer, numa paisagem...retalhado por medos, paixões, fantasias, ilusões
Contudo, o que me acordou me mostrou um rosto conhecido.
Era meu rosto!
Refletido num espelho, me vi num átimo de segundo e gritei em meio a uma explosão de sensações:
-Eu! Eu! Eu!
Hoje, dia e noite sigo com os olhos bem abertos de volta para casa
Escrita em 31/05/2015
Escrita em 31/05/2015
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